A inteligência artificial chegou para ficar e para transformar o nosso dia a dia de trabalho. Isso mesmo: a IA vai transformar a nossa forma de trabalhar, mas não tomar o seu lugar como profissional.
Mesmo com seus dados aprofundados, análises estatísticas, otimização de tempo e recursos, as Inteligências Artificiais para a área de Gestão de Pessoas demanda um acompanhamento próximo e estratégico de profissionais de carne e osso. Isso porque, embora a IA possibilite acelerar processos e atividades, ela carece de análises que equilibrem e validem, até mesmo eticamente, conteúdos e dados obtidos por meio de algoritmos e combinações.
Como estamos falando de uma área de Gestão de PESSOAS, nada mais natural do que ir além de dados informatizados para tomar decisões. Nesse ponto, chegamos ao que entendo como a mudança necessária aos profissionais para se manterem relevantes nessa virada tecnológica que estamos vivendo.
É preciso, sim, que os profissionais utilizem a tecnologia a seu favor, otimizando suas tarefas burocráticas, apoiando na coleta de dados e sustentando estratégias com estatísticas e visões amplas de mercado. Mas é fundamental que cada pessoa tenha também cuidado para filtrar possíveis vieses estatísticos das análises e analisar com criticidade cada informação. E, em se tratando de gestão de pessoas ou recursos humanos, nada melhor do que um contato face a face e uma percepção de pessoa a pessoa para a construção de estratégias.